Cibersegurança

Por que pagar o resgate não é a solução em ataques ransomware?

Pense na seguinte situação: os colaboradores de uma empresa chegam para trabalhar em um dia comum, mas ao tentar acessar seus sistemas, tudo está bloqueado. Na tela, somente uma mensagem fria: “Se quiser seus dados de volta, pague.”

Por: Hacker Rangers
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Pense na seguinte situação: os colaboradores de uma empresa chegam para trabalhar em um dia comum, mas ao tentar acessar seus sistemas, tudo está bloqueado. Na tela, somente uma mensagem fria: “Se quiser seus dados de volta, pague.”
Em meio ao pânico, alguns sugerem fazer o pagamento para resolver rápido, afinal, cada minuto parado custa caro. Mas o que aparenta ser uma solução instantânea, poderá abrir um ciclo perigoso que piorará as coisas.

Ceder à chantagem digital traz consequências sérias, não apenas financeiras, mas também estratégicas e reputacionais. A organização passa a ser vista como vulnerável e se torna um alvo recorrente de novos ataques.

Por isso, é imprescindível entender como o ransomware opera, pois o pagamento não é uma saída eficaz e como medidas preventivas podem proteger os dados e garantir a continuidade dos negócios.
Quer saber mais a respeito desse tipo de ameaça? Acompanhe a leitura!

O que é o ransomware?

O ransomware é uma categoria de malware projetada para sequestrar dados e sistemas inteiros, o que bloqueia o acesso até que uma quantia seja paga, normalmente em criptomoedas. Ele ocorre, de modo geral, logo depois do clique em links falsos, downloads suspeitos ou brechas de segurança que permitem a invasão.

É como se alguém trancasse um cofre que não lhe pertence e, para devolvê-lo, exigisse um pagamento. O problema é que, mesmo após entregar o valor especificado, não há garantias de que o criminoso entregará a chave e o cofre (neste caso, os dados) pode ser copiado, corrompido ou exposto publicamente.

Além de causar paralisação imediata, esse tipo de crime costuma expor registros sigilosos de clientes, contratos e documentos estratégicos. Mesmo depois de cumprir a exigência financeira, não há garantia de que os criminosos devolverão o acesso ou que os ativos digitais não serão vazados posteriormente.

Por que pagar o resgate não é uma boa escolha?

Embora o impulso inicial seja dar continuidade à transação para recuperar os arquivos rapidamente, essa decisão tem potencial para gerar ainda mais entraves. Ao transferir o valor exigido, a organização financia diretamente atividades criminosas e demonstra vulnerabilidade, o que incentiva novas invasões.

Imagine um ladrão que invade uma casa e exige dinheiro para devolver as chaves. Se o morador paga, o criminoso percebe que o método funciona e, consequentemente, volta a agir. O mesmo acontece com os ataques de ransomware: o pagamento sinaliza que a empresa é um alvo fácil e disposto a negociar.

Outro ponto crítico é que, no momento em que a transferência é efetuada, a recuperação dos registros pode não acontecer. Em muitos casos, os invasores simplesmente desaparecem, mantém cópias das informações ou voltam a exigir novas quantias.

Além disso, locais que pagam o resgate são vistos por autoridades e seguradoras como coniventes com o crime, o que traz implicações legais e reputacionais.

A verdadeira recuperação depende de backups atualizados, planos de resposta a incidentes e, principalmente, de uma mentalidade voltada à segurança entre os funcionários.

Prevenção e conscientização: o papel da cultura de segurança

A melhor forma de evitar ciberataques de ransomware é investir em treinamento contínuo. A tecnologia é indispensável, mas a conduta dos usuários ainda é a linha de defesa mais importante.
Treinar equipes para estarem atentos a algumas ações faz toda a diferença na redução de riscos, tais como:

  • Identificação de links suspeitos;
  • Atualização constante dos softwares;
  • Utilizar autenticação multifator.

Da mesma forma que os motoristas fazem cursos para aprender boas práticas no trânsito, os profissionais precisam de orientações constantes para agir com segurança no ambiente digital. E, quanto mais interativo e interessante for a orientação, maior a chance do conhecimento se tornar hábito.

Nesse contexto, surge a importância de soluções voltadas à educação em cibersegurança, que tornam o aprendizado acessível, dinâmico e eficaz.
É nesse cenário que se destaca o Hacker Rangers , plataforma desenvolvida para transformar o comportamento dos colaboradores e consolidar uma postura preventiva nas corporações.

Como o Hacker Rangers ajuda a fortalecer a segurança?

Além de deixar o processo de capacitação mais dinâmico, o Hacker Rangers reúne diferentes ferramentas que se conectam para criar uma estratégia completa de educação em cibersegurança. A seguir, conheça alguns de seus principais diferenciais:

  • Gamificação e microlearning: para aumentar o engajamento dos funcionários, o Hacker Rangers combina microlearning e gamificação. O aprendizado se dá através de módulos rápidos e acessíveis em diversos dispositivos, com conteúdos sobre boas práticas de segurança cibernética;
  • Ciberatitudes e relatórios: a plataforma permite que os colaboradores registrem medidas seguras do dia a dia, como ativar autenticação de dois fatores ou identificar arquivos sensíveis e recebam pontos por essas atitudes.
  • Precificação por licenças: a solução é capaz de ser contratada mediante licenças por usuário, atendendo desde pequenas até grandes corporações. Durante a jornada, um especialista em cibersegurança acompanha a implementação, oferecendo suporte para o programa de conscientização.

Pagar o resgate em um golpe de ransomware parece solucionar o problema, mas, na prática, fortalece os crimes digitais. Assim como confiar que o ladrão devolverá as chaves após o pagamento, essa escolha é um risco que raramente compensa.

A prevenção continua sendo o rumo mais seguro e inteligente. Com o apoio de soluções como o Hacker Rangers, as organizações conseguem tornar seus times agentes ativos de proteção, o que promove uma cultura de segurança duradoura e capaz de reduzir significativamente o impacto de ciberataques.

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